quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Trânsito


As vezes venho trabalhar de bonde. Quando chove ou quando coincide dele passar bem do meu lado quando estou com preguiça. O trajeto de bonde dura menos de 10 minutos. Só que da última vez, fiquei parada uns 15 minutos sem sair do lugar. Porque, claro, bonde não desvia. E tinha um carro parado bem no meio do trilho. O carro estava esperando para entrar numa ruazinha que eu ainda não entendi como funciona, mas é uma ruazinha fechada. Não com uma cancela, mas com uns mini postezinhos que sobem e descem do chão. E para o postezinho descer é preciso pagar...Enfim, algum problema tava acontecendo, porque não liberava pro carro entrar e consequentemente pro bonde passar.
Todos os carros da rua começaram buzinar loucamente, os passageiros do bonde se irritaram. Alguns desceram e passaram pelo carro xingando o motorista. E toda essa bagunça e barulho me lembrou o cruzamento da Cidade Jardim com a Faria Lima que eu passava todos os dias de manhã. Com uma pequena diferença: o sorriso no meu rosto. Pegar um bonde ainda é tão novidade pra mim, que achei até graça de tudo isso.

2 comentários:

Marilu Rodrigues disse...

Nessas ruas, a dos mini-postezinhos, o motorista não tem q pagar. Existe uma câmera, e um porteiro que fica em algum lugar... que só libera a passagem pra morador. É como um condomínio fechado.

beijos,

Patricia Braz Vilas Boas disse...

Aff... morei sete meses em Londres e nunca entendi o funcionamento dos postezinhos... E nunca vi a câmera!