quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Operação tapa-buraco


Em Várzea de Meruge - Serra da Estrela - a população cansou de
pedir para que consertassem os buracos da rua.

Então, decidiu plantar couves... e agradecer ao presidente.

Imagine se essa moda pega no Brasil?

Ex-funcionária do mês



terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sevilha

Acordamos no domingo de manhã, tomamos café no lugarzinho de sempre e lá fomos nós para Sevilha buscar o visto do Rafa.
E qual não é a minha surpresa quando no meio da viagem vemos uma cidade chamada Olhão? Como assim?


O Rafa quase me deixou lá, com os meus parentes.
Mas ainda bem, mudou de idéia. E assim, pude desfrutar Sevilha.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Já tá de bigode?


Todo mundo fica me perguntando aí do Brasil: O bigode já cresceu?
A verdade é que não vejo bigoduda por aqui não.
E acho que descobri o motivo: Dá uma olhada aí em cima no tamanho da palavra buço.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Funcionária do mês


Essa é a figura que mais trabalha aqui na agência.
Ela é a Tura, cadelinha do meu chefe. Como ele mora sozinho, ela vem trabalhar com ele todos os dias.
Ele tira férias, ela não. Quando ele estava viajando, deixou ela com um amigo da agência. Ou seja, ela continuou vindo trabalhar todos os dias.
Meu chefe adotou a Tura há uns 4 meses mais ou menos. E nós, aqui da agência, acompanhamos todo o processo de não aprendizagem dela. Quantas vezes, virei minha cadeira, e passei toda a rodinha numa poça de xixi. Mas xixi, tudo bem. Teve um dia que ela carimbou um número 2 no sofá da sala de reunião. Que até hoje, mesmo depois de limpo, só os clientes é que sentam lá, pois nem imaginam o passado literalmente negro daquele sofá. Tudo graças a Tura, a funcionária que não tira férias nunca.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Luca não pode

Conheci um produtor numa filmagem. E conversa vai, conversa vem, ele me diz que tem um filhinho de 9 meses. Mas que ainda não conseguiu registrar o nome.
Pergunto o motivo. E ele me explica que escolheu o nome Luca para o filho. Mas Luca não tem no livro. E portanto, não pode.
Agora me deixe explicar. Existe um livro aqui com todos os nomes “portugueses”. E se um nome não existir lá, é porque não pode ser dado a nenhum português. Para conseguir uma licença é preciso pedir uma aprovação. E é o que esse cara tava tentando fazer.
Mas a primeira resposta negativa que ele teve foi: “Não existe nome próprio masculino português que termine em a”
Só que no dia da filmagem ele estava superanimado com a notícia que saiu dizendo que o nome Atila já é permitido. Fazendo cair por terra o argumento que deram pra ele.
A notícia da novidade tá nesse link: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=244477
No fim, essa restrição faz com que haja muitos nomes repetidos. Eu já conheci uns 5 Gonçalos, umas 4 Marianas, mas em compensação, nenhuma Jordineusa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Storyboard


O Rafa me liga e pede pra eu descer.

Na porta da agência tá ele com o carro me esperando.

Dou uma escapadinha do trabalho e vamos até Belém.

Brindamos o carro novo com pastéis!


Luz da tarde


Ontem todo mundo parou de trabalhar um pouquinho para ver a luz que abriu depois da chuva.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Malhação pré-inverno


Tô nadando agora. E a minha preocupação não é estar bonita pro verão. É estar magra pro inverno. Onde a fome fica vezes 3. Sei que parece pensamento de gordo, mas se essa é uma motivação para acordar às 7 da manhã e subir uma ladeira para nadar, então, tá valendo.
Aqui nessa terra tem muita batata e doces de ovos moles. Mas também tem muita ladeira. E na minha lógica, tava tudo equilibrado. Me enganei. Admiti que esse equilíbrio não acontece tão bem e procurei um esporte.
Hoje foi meu segundo dia de natação. Acordei às 7h e estava chovendo. Aí tive aquele pensamento terrível: “Vai nadar de noite, volta pra cama, dorme até as 8h...”.Eu, como boa libriana, fiquei parada de pé em frente a cama, com o maiô na mão, indecisa. Mas fui.
Até me disciplinar num esporte uso truques. Como pagar um trimestre de uma vez e me obrigar a ir porque tá pago. Contar pra todo mundo que tô fazendo o tal esporte (tipo esse post). Assim me sinto mal em faltar.
Mas tem um esporte que faço todo dia e não tenho desculpa. O de vir trabalhar. De casa até aqui é uma ladeira de matar! Depois, na hora do almoço, mais uns 20 minutos para ir e voltar do restaurante de costume.
Com estes esportes juntos, espero não engrossar a estatística de pessoas que moram fora e voltam com kilos a mais na bagagem. Rendendo assunto para o ano todo que passam longe.

PS: O Rafa me desenhou assim bonitinha aí em cima porque ele nunca me viu de touca, maiô e óculos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Pensando no frio

Nos últimos dias eu e o Rafa nos olhamos e dizemos: “Ih! Acho que o frio tá chegando.” Aí abre mais um solzinho e esquecemos. Aí o tempo fecha de novo : “É, acho que agora chegou mesmo. nè?” Queremos que alguém diga: “Que nada! Tá louco? Ainda tem muito verão pela frente!”
Mas a verdade é que o tempo já tá mudando e as lojas já tem cachecol, bota e gorro na vitrine. Estranho. Porque se a coleção para o outono tá assim, o que virá para o inverno? Meda.
O engraçado é que eu fico me agarrando às teorias de portugueses que conhecem o Brasil. A que eu mais gosto de repetir ultimamente é:
“ O frio daqui é como o frio de São paulo, só que ao invés de durar 2 semanas, dura 4 meses”. De vez em quando eu escuto uma sonora gargalhada quando essa teoria é citada.
Mas não sei se deveria esperar o pior e me preparar, tipo colocar um aquecedor em casa ou simplesmente ser otimista e acreditar nessa teoria. As vezes me vem na cabeça aquele desenho do pica-pau, onde ele fica congelando em casa, com frio e sem estoque de comida.
Tentando tomar uma atitude em relação a isso, eu fui na Zara e comprei um casaco lindo, grosso, desses que eu nunca consegui usar no friozinho de 2 semanas em São Paulo. E o Rafa comprou uma roupa de surf 3.2.
Pronto, equipados do jeito que estamos agora, só falta a gente se convencer que o frio é psicológico.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Seu Antônio


Seu Antônio foi um dos primeiros vizinhos que conhecemos quando mudamos para esse bairro. Ele é dono daquelas vendinhas que tem de tudo, tipo 1,99. E dá para imaginar que no começo nós precisávamos só de TUDO. Até do que não sabíamos que existia, como o Pano QuickStar Micro e o Lava Vidros completo Evolution.
Então, aos poucos, nossa casa começou virar uma filial de produtos by Seu Antonio. E o engraçado que nada que compramos lá funciona muito bem. O abridor de latas entortou, a chave de fenda quebrou, a cafeteira vaza, e por aí vai.
Mas Seu Antonio, fã de Toni Ramos, também é fã do Rafael. Tanto que ele nem sabe meu nome. E nos cumprimenta assim:
“Olá meu amigo Rafael & Cia.”
Ele nos vê passando na calçada e grita: “E hoje, Rafael? Não precisa de nada? Me ajude Rafael, não pare de comprar de mim.” É quase uma chantagem emocional! E aí, depois disso, Rafael & Cia entram na lojinha e saem com uma lixa de pé na mão, que ninguém tá precisando.
E atualizados sobre todos as ultimas cenas do Toni Ramos em Paraíso Tropical.

Desperate Housewife


Quando a gente arrumou a mala pra vir, só imaginávamos as coisas boas. Claaaro que tudo que era chato, ia ficar pra trás.
Afinal, viemos ter uma vida feliz, morar num apê legal, não pegar trânsito, não virar noite em agência, viajar mais, etc..
Mas aí tivemos que limpar o banheiro pela primeira vez. E eu que sempre me gabei de morar sozinha e não arrumar a cama, não lavar roupa e nem a louça, me vi nessa situação horrorosa!
Tive que fazer em 1 mês tudo o que em matéria de benedita nunca tinha feito em 28 anos de vida.
No dia que mudamos pro nosso apê, passamos o sábado inteiro tirando restos do morador anterior. E a partir daí, nossos sábados começaram ser piores que as nossas segundas. A limpeza do apê exigia uma refação semanal do zero, como aquele job que volta porque o briefing tá errado.
E aí teve um dia que começamos a ser menos muquiranas e contratamos a Valéria 1 vez por semana!!! E aí começamos a ser um pouco folgados e contratamos a Valéria 2 vezes por semana!!!
Mas o engraçado é perceber que tem coisas aqui que queremos do jeitinho que tínhamos antes. Mas com uma vista melhorzinha.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Sapatos off-road


Quem me conhece sabe que eu sou uma viciada em salto alto. E o que eu mais escutei antes de vir pra cá foi: “Esquece seus sapatos, você vai ter que usar tenis ou qualquer coisa sem salto.”
Na verdade eu usei all star por 2 semanas aqui. E não gostei não. Minhas calças arrastavam, e na verdade eu não sei andar assim. A maior prova é que ontem eu tomei um tombo FENOMENAL na escada do meu prédio (com direito a choro e quase desmaio) e eu estava usando rasteirinha. Tá vendo? Não sei andar com essas coisas baixas e sem graça.
Mas como venho a pé para o trabalho, entre ladeiras e calçadas de pedra, tô ficando profissa em andar nas alturas. Mas tenho um segredo. Saltos Anabela. Eles não engancham nas pedrinhas da calçada. E eu não fico ridícula (como já fiquei) presa pelo salto na calçada.
Agora vou dizer, a calçada aqui é super esburacada, algumas pedras são soltas e ficam escorregadias com qualquer gota de chuva. Ou seja, sapatos destruídos com pouquíssimo tempo de vida. Então, combinei com o Rafa: nada de Manolo Blahnik por enquanto.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

9!

Ontem fomos jantar no Olivier. O que nos fez escolher ele foi a curiosidade do menu degustação. Por 33€ você tem 9, disse 9 entradas e mais um prato principal. Este último a sua escolha. Logo que sentamos, fomos "aconselhados delicadamente" a não comer muito pão, para poder apreciar todos os pratos.
Lá vai:
  • queijo feta com tomatinho cereja
  • torrada com guacamole de caranguejo
  • patê de foie gras com cebola em vinho (aqui já tinha acabado toda a cesta de pães)
  • carpaccio de peixe com salada de rucula delícia
  • carpaccio de carne
  • sopa de cogumelos (aqui começamos a nos perguntar pq não seguimos o conselho de não comer toda a cesta de pães)
  • alheira de caça com ovos (o da foto, meu preferido)
  • folhado de queijo de cabra e mel (aqui o Rafa começou passar mal)
  • ravioli de bacalhau
Só depois de tudo isso é que podíamos pedir o prato principal. O Rafa dispensou e eu pedi só pra provar um nadinha de vieira.

Descobri depois que o Rafa já tinha beliscado um queijinho em casa antes do jantar. Portanto, estou desculpada de ter comido tudo!


O Olivier fica na Rua do Teixeira, 35. Bairro Alto.



Vista de casa


Essa é a melhor explicação que a gente pode dar pra essa mudança.
É um bom motivo, não é?