Lisboa as vezes lembra Paris. Principalmente se tratando de garçom de tasquinha, os restaurantes típicos portugueses. Eles são sempre donos de uma personalidade fortíssima, um eufemismo para mal educado.
Quando chegamos aqui, ficamos hospedados 1 mês em hotel. E eu e o Rafa almoçamos e jantamos este tempo todo em tascas. A partir daí, criei um certo medo em relação a estes funcionários. Mas isso não quer dizer que eu não frequente estes lugares. Tanto que ontem, eu e a Lu, na decisão de iniciar um clube das lulus quinzenal, fomos numa tasca que a comida é boa, mas claro, os garçons tem personalidade.
E aí que nós duas tomamos um pito por ter estrangalhado um queijo inteiro. Na verdade nós tiramos toda a casca de um queijo couvert, de um jeito tosco, para só comer o miolo. O garçom parou, colocou a mão na cintura, balançou a cabeça e disse num tom mais elevado que o normal: "O que vocês fizeram com o queijo? Estragaram tudo. Agora vão comer". A Lu, num gesto automático, começou raspar mais um pouquinho do queijo que estava grudado na casca que descartamos. Mas meu, fala sério, a gente tomou bronca do garçom!! helloooooo!
Numa situação dessas, você pode escolher 2 caminhos: ser mais grossa que ele ou simplesmente rir de tudo. Nós rimos. A quantidade de sangria ingerida não permitia outra reação. E entre uma sangria e outra, percebemos que atrás daquela personalidade forte existia um coração. E eis que no final do jantar ganhamos flores do mal humorado e um pedaço de torta de chocolate totalmente free.
Antes de fechar as portas da tasca, teve a parte de considerar o garçom e de até tirar fotos abraçadas com ele, mas eu tenho vergonha na cara para não postar estas provas aqui.
O clube das lulus começou como deve ser, com o pé direito, na jaca.
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Um comentário:
Adorei!!!!
Primeiro de muitos...
Já vamos começar o esquenta pro proximo ...
Agora motorizada... kkkkk
beijos!!!!!
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