segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Livraria

Um dos charmes do Rio de Janeiro é a quantidade de livrarias de rua. Já em São Paulo, as megastores mataram as livrarias pequenas. E eu acho isso uma pena. Quando cheguei em Lisboa logo reparei na quantidade de livrarias de bairro. Tem uma em cada esquina. Eu ADORO. Posso contar nos dedos quantas vezes entrei na Fnac daqui pra comprar livro. Eu evito. Gosto da Bertrand, da Ferin e das desconhecidas pequenininhas. Mas há menos de 1 ano, abriu a entitulada "maior livraria do país", a Byblos. Uma loja com 3.300 metros quadrados que, como a Fnac, vendia além de livros, DVDs, CDs, jogos, tudo. Um saco. Nunca me dei ao trabalho de entrar. Mas pensei que eu era uma das poucas pessoas que não iam lá, até saber que há um mês, mais ou menos, a livraria faliu! Fiquei em choque. Mas conversando com as pessoas, percebi que ninguém comprava lá. E isso, de certa forma, preserva todas as livrarias de ruas, ainda bem. Porque se fosse em São Paulo, as livrarias ao redor da megastore teriam fechado as portas. E a Byblos lá, seria um exemplo de sucesso.

3 comentários:

Pequena Russa disse...

Nossa entrei lá uma vez e não tinha ninguém. Tão estranho uma livraria sem gente lendo nos corredores.

Flavia Coradini disse...

Aaaaaah, pára com isso.
Vem pra São Paulo que eu vou te levar em centenas de livrarias. Nem vem com esse papo de que SP só tem FNAC que não cola. Pópará.

Helena Cortez disse...

hehehehehehehe...