Há um tempo atrás nos indicaram onde comer o melhor prego (pão com filé) de Lisboa. Desde então, o Gambrino´s virou um dos nossos lugares preferidos. Ideal para sentar no balcão (nunca fomos no restaurante) pedir uma imperial e comer o tal prego delicioso ou um croquete de carne quente. Com a vantagem de poder fazer isso até 1:30h da manhã.
Ontem, eu e o Rafa fomos lá. E bem do lado do balcão, tem aquelas vitrines com camarões, ostras no gelo e lagostas. Estas últimas vivas, lógico. Só que ontem, estava tendo uma saída anormal de pratos de lagosta, porque elas eram pesadas e levadas constantemente para a cozinha. O garçom estava até tendo que tomar cuidado pra segurar a bandeja, pois as lagostas se debatiam o tempo todo.
Comecei ficar com muita dó das coitadas, que são mortas na água fervente. Até que vi que só sobrou uma na vitrine. Uma sobrevivente. Mas que deve ter sacado que não lhe restava muito tempo. Já que todas que foram levadas na bandeja nunca mais voltaram. E passado alguns minutos, uma menina que estava saindo do restaurante me cutuca e diz: “Avisa o garçom que uma lagosta está a sair pra rua”
Aiii, pára..tudo bem que eu ando emotiva, mas ela estava mesmo bem perto da porta já!!! E o garçom pegou a lagosta e jogou na vitrine de novo com a maior grosseria. Na hora de ir embora ainda dei aquela última olhadinha pra ela. E juro que a minha vontade foi enfiar a infeliz na bolsa.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Burocracia

Semana passada fui tirar o cartão da segurança social. Para isso, precisava de uma certidão que comprovasse que eu moro no bairro onde eu moro. Pensei: por que uma certidão? Uma conta de luz no meu nome serve como comprovante, não serve? Aqui não.
Duas assinaturas de testemunhas que morem no meu bairro, que sejam cadastradas na freguesia e que atestem que eu more aqui por escrito é que é o comprovante. Me vi em pãnico com mais essa burocracia de arranjar vizinhos amigos. E quando finalmente arranjei 2 santos dispostos a me ajudar, soube que eu não tinha nada do que reclamar. Pois, antigamente, esse "carimbo" que atesta que eu moro onde eu moro, era dado pelo dono da mercearia ou padaria.
O raciocínio era: se você compra em determinada vendinha com regularidade é porque você mora ali perto. Logo, você tem direito ao carimbo de morador do bairro.
Tá beeeem melhor agora, né?
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Cuspir no chão

Não é possível os portugueses continuarem cuspindo no chão como se fosse normal. Puxar o catarro lá do fundo sem se importar que alguém completamente enojado esteja assistindo a cena, e cuspir no meio da calçada é muito bizarro. Ando sempre atenta para não pisar no cocô de cachorro nas ruas. Mas agora, além de me preocupar com a sola do sapato, tenho também que me preocupar com a parte de cima dele. Uma vez escapei por milímetros. Fiquei tão chocada que só consegui falar "QUE NOJO" bem alto.
Já vi senhoras cuspindo na rua também. E gente mais jovem não deixa de cultivar este hábito. Um amigo meu do trabalho, com menos de 30 anos, também admitiu que faz. E ainda tentou justificar com um “nem sempre estamos com um lenço no bolso”.
Com uma justificativa tão convincente, vou até parar de reclamar.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O doce de Alcobaça

Hoje eles estão sepultados de frente um para o outro no Mosteiro de Alcobaça. A Moniquinha e a Cris foram lá no sábado e trouxeram pra mim e pro Rafa os doces deles. Esse aí de cima é o doce D. Pedro. A Inês de Castro só não saiu na foto porque, como na história, morreu primeiro.
domingo, 19 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Menos da vida

sábado, 11 de outubro de 2008
Novidades

Mas além dos casamentos convencionais, tem uma que foi morar com o namorado. E outras que estão com namorados que eu nem conheço. Isso é a vida continuando lá e eu tentando acompanhar aqui. Mas definitivamente não é a mesma coisa.
Nessa semana, uma das amigas que casou, me deu a notícia que está grávida. Pelo skype deu pra ver como ela está feliz. E eu fiquei muito, muito feliz por ela. Só não sei se vou conseguir vê-la de barrigão.
Não queria estar tão longe sempre. Queria conseguir ir e voltar. Tomar um vinho no clube da lulu e acordar no dia seguinte na minha cama em Lisboa.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Doce de pessoa

- O que foi isso, minha senhora? Acidente?
domingo, 5 de outubro de 2008
Música na cidade

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