O engraçado de morar com namorado é descobrir uma série de coisas sobre você mesma que nem se dava conta. Quando meus pais me diziam que o meu quarto estava um horror de bagunça, que quando eu secava o cabelo, ficava um monte na pia, confesso que não ligava muito. Porque sei lá, você não vai achar nunca que está incomodando o suficiente os seus pais para eles sairem de casa ou pedirem pra você sair. Não, calma, não que isso tenha acontecido comigo e com o Rafa, mas desagradar um namorado, é diferente de desagradar pai e mãe. Porque vira uma discussão que vira um problema. Quando seus pais te mandam voltar lá e recolher a sujeira ou arrumar a bagunça, você fala uns palavrões e vai. Já se é o seu namorado pedindo, peraí! Qual é? E o pé sujo no sofá e a toalha molhada que ele largou..vixi, não acaba mais.
É claro que quando eu e o Rafa fomos morar juntos, apareceram um monte de mini-defeitinhos escondidos. E admito, os meus eram bem maiores. Porque eu sou mais bagunceira que ele, mais estabanada e mais desorganizada. E o meu maior obstáculo em arrumação é o meu guarda-roupa. Nunca tive um que ficasse arrumado por mais de 2 dias. Mesmo quando a Elza, minha personal-organizadora-de-armário ia lá em casa, dobrar, passar e fazer milagrosamente toda a roupa caber dentro dele novo. E aqui em Lisboa, com o figurino pela metade (só trouxe 2 malinhas) mas também com armários pela metade, tudo continuou exatamente igualzinho ao Brasil. Uma bagunça de abrir a porta e correr o risco de ser esmagado por um casaco Zara.
E foi com a crença de alguém que dá dinheiro para bêbado comprar pão, que o Rafa deu um armário inteirinho só pra mim. Para eu poder organizar a minha bagunça. Ninguém tava botando uma fé que eu ia manter aquilo organizado. E tá impecável até agora.
Mãe, já faz quase 1 mês. Tá orgulhosa?
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Maior abandonado no telejornal
Telejornal aqui é uma coisa à parte, como demonstra esse vídeo acima.
Mas o lance mais comum é a falta de notícia na tv. Eles possuem não sei quantos telejornais por dia, mas não tem nada para dizer. Não acontece muita coisa por aqui. É sério! A primeira vez que me deparei com isso foi almoçando com um amigo nosso que é diretor de um telejornal. Do terraço onde estávamos, vimos um aviãozinho passar muito baixo, e o garçom comentou que viu um cair assim. O nosso amigo pegou a conversa andando e saiu da mesa para falar ao celular. Voltou depois e disse que já tinha avisado o pessoal da redação. Só depois ele percebeu que o avião não tava caindo, só estava muito baixo. Por aí dá para ver que a sede de notícia é grande.
Porém, o mais bizarro foi a cobertura integral da travessia da ponte Vasco da Gama por ciclistas. Foi uma ação que as pessoas pagavam 50€ , participavam da travessia e levavam as bicicletas para casa. Foi muita gente, até o Felipe Escolari, e deu o maior congestionamento. A travessia da ponte que tem 17km foi muito lenta, algumas pessoas sentavam do lado da bike e esperava descongestionar. E a repórter lá, fazendo perguntas durante 2 horas e cacetada de transmissão. E num determinado momento, ela perguntou para um ciclista adolescente:
a repórter: Conte-me lá, você treinou muito para atravessar 17 km?
o garoto: Sim.
a repórter: Como?
o garoto: Andando de bicicleta.
Nessa hora eu desliguei a tv.
Mas as vezes aqui é assim, telejornal e programa humorístico passam na mesma hora.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Um pingo de alegria
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Vivendo e aprendendo
No Brasil eu não estava acostumada a ver tantos idosos sozinhos andando pela rua. Aqui tem vários deles cheios de sacolas, carregados de compras, guarda-chuva e alguns tão corcundas que mal se vê o rosto, só os cabelinhos brancos. E quanto mais ando por essas ruas, agora em época de chuva então, que estão escorregadias, mais me impressiono com eles. Me parecem destemidos, menos frágeis. São velhinhos diferentes dos que estamos acostumados.Talvez por ter convivido com menos idosos e a minha referência ser meus avós fofos, estranho quando vejo aqui uns velhinhos folgados, abusados mesmo! Na cara lavada!
Fomos um dia, eu e o Rafa, numa ópera que seria dentro do Museu dos Coches. Era gratuita. E quando chegamos na porta tinha uma fila razoável. Estava um sol forte e vários idosos que estavam ali de pé começaram a procurar uma sombra na parte mais adiante da fila. Até aí tudo bem. Mas quando a fila andava, meio como quem não quer nada, eles se enfiavam nela ali mesmo. Fazendo a maior confusão. Eles sabem que não é argumento suficiente ser idoso, quando o objetivo é passar na frente de outro tão idoso quanto. Então, eles sacaneiam uns aos outros mesmo. Até acho que eles deveriam entrar antes, mas não tem como abrir exceção, senão 90% da fila teria o mesmo direito.
Depois, quando era a nossa vez de pegar o ingresso, um casal de idosos pediu para passar na nossa frente, pois não iam à ópera e sim à exposição do museu. Quando passaram, o homem da bilheteria perguntou se eles iam mesmo ao museu. Disseram que sim e entraram. Quando começou a ópera os dois estavam sentados do nosso lado.
Mas sabe o que é? Eles são a maioria aqui. Eles que mandam. E é melhor que nenhum deles esteja lendo esse post.
Fomos um dia, eu e o Rafa, numa ópera que seria dentro do Museu dos Coches. Era gratuita. E quando chegamos na porta tinha uma fila razoável. Estava um sol forte e vários idosos que estavam ali de pé começaram a procurar uma sombra na parte mais adiante da fila. Até aí tudo bem. Mas quando a fila andava, meio como quem não quer nada, eles se enfiavam nela ali mesmo. Fazendo a maior confusão. Eles sabem que não é argumento suficiente ser idoso, quando o objetivo é passar na frente de outro tão idoso quanto. Então, eles sacaneiam uns aos outros mesmo. Até acho que eles deveriam entrar antes, mas não tem como abrir exceção, senão 90% da fila teria o mesmo direito.
Depois, quando era a nossa vez de pegar o ingresso, um casal de idosos pediu para passar na nossa frente, pois não iam à ópera e sim à exposição do museu. Quando passaram, o homem da bilheteria perguntou se eles iam mesmo ao museu. Disseram que sim e entraram. Quando começou a ópera os dois estavam sentados do nosso lado.
Mas sabe o que é? Eles são a maioria aqui. Eles que mandam. E é melhor que nenhum deles esteja lendo esse post.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
O sabor da vitória
Metade das pessoas aqui torcem pelo Benfica e a outra metade pelo Sporting. Mas o time adotado pela maioria brasileira que vive aqui é o Belenense. Um time que digamos, não dá muitas razões para se orgulhar. Fomos há uns meses atrás assistir um jogo do Belenense no estádio. E simplesmente não dá para vestir a camisola do time, como eles dizem aqui. O que eu entendo de futebol? O suficiente para saber que a bola tem que estar mais tempo no campo de ataque do que da defesa. Mas parece que o Belenense, naquele dia pelo menos, tinha se esquecido disso. Nos 90 minutos houveram umas 2 tentativas de chute à gol. E aí, eu e o Rafa percebemos que esse definitivamente não ia ser nosso time do coração. Começamos então a torcer por outra coisa: para o homem que vendia as queijadinhas de Sintra passar perto da gente na arquibancada. E depois para chegar logo o intervalo para comer o cachorro-quente. E depois para o jogo acabar logo para irmos comer os pastéis de Belém. A gulodice era tanta que quando deu os 90 minutos levantamos e fomos embora rapidinho. E sentadinhos lá, já com nossos pastéis de Belém na mesa, olhamos para a tv e vimos o Belenense ganhar a partida nos pênaltis que se seguiram. Nós nem sabíamos que era decisão. Foi vergonhoso! Realmente a única coisa de Belém que conseguimos ser fiéis é ao pastel mesmo!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Fim de semana
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Da areia
Todo mundo que me conhece sabe que eu não sou uma garota-praia. Mas desde que conheci o Rafa fui infinitas vezes mais à praia do que à balada. E para me incentivar, ele começou me dar aulas de surf no Brasil. Até prancha eu ganhei.
Tive que perder o medo do mar e de que algo desse errado durante o esporte. Existia uma lógica: surfar é sinônimo de cair. E cair com uma prancha pontuda amarrada no pé, é pra mim, sinônimo de se machucar. Bom, enquanto não aprendi ficar em pé na prancha, aprendi que ter medo de algo, é meio caminho andado para que aconteça. Logo no início, tomei uma pranchada na cabeça. Mas estava até evoluindo. Fiquei em pé uma vez, durante, deixe ver, uns 2 segundos! Mas quando viemos para cá, tive que enfrentar outro desafio: a temperatura da água. E até agora, nada! Tô sem coragem. Mesmo com roupa de borracha me dá arrepio. Afinal alguma coisa sempre fica desprotegida, a mão, a cabeça, os pés. E sol agora não tem mais. Para se ter uma idéia, os apetrechos de praia incluem: a prancha dele, a roupa de borracha, moleton dele, moleton meu felpudo, uma canga para deitar e outra para se cobrir. E uma câmera fotográfica, como dá para perceber neste post e no anterior.
Tive que perder o medo do mar e de que algo desse errado durante o esporte. Existia uma lógica: surfar é sinônimo de cair. E cair com uma prancha pontuda amarrada no pé, é pra mim, sinônimo de se machucar. Bom, enquanto não aprendi ficar em pé na prancha, aprendi que ter medo de algo, é meio caminho andado para que aconteça. Logo no início, tomei uma pranchada na cabeça. Mas estava até evoluindo. Fiquei em pé uma vez, durante, deixe ver, uns 2 segundos! Mas quando viemos para cá, tive que enfrentar outro desafio: a temperatura da água. E até agora, nada! Tô sem coragem. Mesmo com roupa de borracha me dá arrepio. Afinal alguma coisa sempre fica desprotegida, a mão, a cabeça, os pés. E sol agora não tem mais. Para se ter uma idéia, os apetrechos de praia incluem: a prancha dele, a roupa de borracha, moleton dele, moleton meu felpudo, uma canga para deitar e outra para se cobrir. E uma câmera fotográfica, como dá para perceber neste post e no anterior.
sábado, 10 de novembro de 2007
( ) Rio de Janeiro ( ) Portugal
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Farofa chique
Tem coisas que só são consideradas normais na Europa. Tipo usar chapéu e fazer piquenique. No primeiro caso no Brasil vão te encher o saco e no segundo vão te chamar de farofeira. O piquenique já fiz aqui.
Foram só 2 vezes por enquanto. Na primeira vez foi num show de jazz numa praça em frente à Torre de Belém. Vi que tinha um tributo a Miles Davis e pensei que seria a oportunidade perfeita. Fiquei toda animada montando nossa cesta. Não era aquela cesta profissa que existe aqui. Que é linda, com garfinhos, pratinhos e taças tudo dentro daquele formato tradicional de cesta de piquenique de desenho animado. A nossa cesta foi uma bolsa de palha minha mesmo. Com queijos, com vinho e sanduíches de patê de atum..E aí que colocamos o pé na rua e estava garoando! Detalhe: não tínhamos carro nessa época ainda e íamos de bonde até à praça. Só que nossa vontade de fazer piquenique era tão grande que fomos mesmo assim. Otimistas, chegamos lá ainda com uma garoa fininha e nos instalamos embaixo de uma árvore. Visando um guarda-chuva ao invés de sombra, claro. Mas confesso que olhava para o lado e só via eu e o Rafa com uma canga (não tinha uma toalha xadrez ainda) estendida no chão. E não, não estávamos tão a vontade, afinal ainda tinha um preconceito enraizado em nós. Num determinado momento uma mulher começou a vir em nossa direção. Nós nos olhamos e falamos: “quer ver que ela vai dizer que não pode fazer isso aqui? Vexame total” Mas não, para nossa sorte ela era promotora de um chá que patrocinava o festival de jazz e ganhamos várias garrafinhas do tal chá, para complementar nosso piquenique.
A segunda vez, foi numa praia na Sicília. Compramos vários sanduíches maravilhosos em Agrigento e levamos tudo para uma praia meio deserta. Estendemos a canga novamente e mandamos ver!
Mas imagine um casal embaixo de uma árvore no Ibira num dia nublado cercado de sacarrolhas, garfos e queijos ou um casal numa praia usando a canga não para tomar sol, mas como toalha de mesa! Farofa total! Mas aqui não, é chique tá?
Foram só 2 vezes por enquanto. Na primeira vez foi num show de jazz numa praça em frente à Torre de Belém. Vi que tinha um tributo a Miles Davis e pensei que seria a oportunidade perfeita. Fiquei toda animada montando nossa cesta. Não era aquela cesta profissa que existe aqui. Que é linda, com garfinhos, pratinhos e taças tudo dentro daquele formato tradicional de cesta de piquenique de desenho animado. A nossa cesta foi uma bolsa de palha minha mesmo. Com queijos, com vinho e sanduíches de patê de atum..E aí que colocamos o pé na rua e estava garoando! Detalhe: não tínhamos carro nessa época ainda e íamos de bonde até à praça. Só que nossa vontade de fazer piquenique era tão grande que fomos mesmo assim. Otimistas, chegamos lá ainda com uma garoa fininha e nos instalamos embaixo de uma árvore. Visando um guarda-chuva ao invés de sombra, claro. Mas confesso que olhava para o lado e só via eu e o Rafa com uma canga (não tinha uma toalha xadrez ainda) estendida no chão. E não, não estávamos tão a vontade, afinal ainda tinha um preconceito enraizado em nós. Num determinado momento uma mulher começou a vir em nossa direção. Nós nos olhamos e falamos: “quer ver que ela vai dizer que não pode fazer isso aqui? Vexame total” Mas não, para nossa sorte ela era promotora de um chá que patrocinava o festival de jazz e ganhamos várias garrafinhas do tal chá, para complementar nosso piquenique.
A segunda vez, foi numa praia na Sicília. Compramos vários sanduíches maravilhosos em Agrigento e levamos tudo para uma praia meio deserta. Estendemos a canga novamente e mandamos ver!
Mas imagine um casal embaixo de uma árvore no Ibira num dia nublado cercado de sacarrolhas, garfos e queijos ou um casal numa praia usando a canga não para tomar sol, mas como toalha de mesa! Farofa total! Mas aqui não, é chique tá?
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
A não-malandragem portuguesa
O que é mais sinônimo de malandro? Malandro, digo, no sentido que te enrola e tal? O flanelinha. Aquele cara que quando você pára o carro quer te cobrar por estacionar na rua. Diz que vai ficar de olho no carro e se manda. Ou cobra mensalmente a vaga da rua, como no caso de faculdades. É o malandro.
Mas aqui os flanelinhas portugueses estão muito atrás dos brasileiros. Passamos por 2 episódios que tenho certeza não aconteceriam no Brasil:
1. Fomos numa festa à noite e paramos o carro naqueles estacionamentos públicos que não se paga. Lá veio o flanelinha pedindo um troco para olhar o carro:
Flanelinha: “Não dá para pagar agora?”
A gente: “Não podemos pagar na volta?”
Flanelinha e a malandragem portuguesa: “É que eu tô indo embora já já.”
2. O Rafa estava estacionando o carro numa vaga apertada. Aí apareceu um flanelinnha para ajudar:
Flanelinha: - Vem, vem, vem, pode vir mais.
(som de batida)
Mas aqui os flanelinhas portugueses estão muito atrás dos brasileiros. Passamos por 2 episódios que tenho certeza não aconteceriam no Brasil:
1. Fomos numa festa à noite e paramos o carro naqueles estacionamentos públicos que não se paga. Lá veio o flanelinha pedindo um troco para olhar o carro:
Flanelinha: “Não dá para pagar agora?”
A gente: “Não podemos pagar na volta?”
Flanelinha e a malandragem portuguesa: “É que eu tô indo embora já já.”
2. O Rafa estava estacionando o carro numa vaga apertada. Aí apareceu um flanelinnha para ajudar:
Flanelinha: - Vem, vem, vem, pode vir mais.
(som de batida)
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Vinho de origem controlada
Quando chegamos aqui a primeira coisa que nos encantou foi poder beber vinho todo santo dia na hora do almoço sem consciência pesada. Afinal, a conta seria a mesma com vinho ou refri. Depois diminuimos essa frequência por outro peso na consciência: o job depois do almoço. Mas se tratando de jantar, todo santo dia bebemos vinho.
Ir no supermercado e ver aquelas prateleiras lotadas de vinhos que vão de 2€ até 10€ é uma felicidade. Mas, como vinho português pra gente era o Piriquita, acabávamos fazendo a seleção segundo o critério óbvio: preço. Pura injustiça! Existem vinhos ótimos que são baratos e vinhos de má qualidade, caros. Mas quem seria capaz de identificá-los para nós?
Tomás!!!!.
Tomás trabalha na Garrafeira Internacional. Um dia, eu, o Rafa e a Moniquinha entramos lá sem querer. E saimos cambaleando de tanto provar vinhos diferentes. Mas o melhor é que tivemos uma verdadeira aula sobre eles. E desde este dia, todo sábado de manhã eu e o Rafa vamos ao Tomás comprar os vinhos da semana. Passamos o verão com vinhos rosé e verde e agora estamos entrando nos tintos. Sempre provamos algo novo e só repetimos aquele que realmente gostamos. Posso dizer que este é um momento do fim de semana que eu adoooro.
Tomás ultimamente tem virado conselheiro de restaurante, de viagens, de tudo. Já nem sei mais se vamos lá para beber ou para conversar.
Ir no supermercado e ver aquelas prateleiras lotadas de vinhos que vão de 2€ até 10€ é uma felicidade. Mas, como vinho português pra gente era o Piriquita, acabávamos fazendo a seleção segundo o critério óbvio: preço. Pura injustiça! Existem vinhos ótimos que são baratos e vinhos de má qualidade, caros. Mas quem seria capaz de identificá-los para nós?
Tomás!!!!.
Tomás trabalha na Garrafeira Internacional. Um dia, eu, o Rafa e a Moniquinha entramos lá sem querer. E saimos cambaleando de tanto provar vinhos diferentes. Mas o melhor é que tivemos uma verdadeira aula sobre eles. E desde este dia, todo sábado de manhã eu e o Rafa vamos ao Tomás comprar os vinhos da semana. Passamos o verão com vinhos rosé e verde e agora estamos entrando nos tintos. Sempre provamos algo novo e só repetimos aquele que realmente gostamos. Posso dizer que este é um momento do fim de semana que eu adoooro.
Tomás ultimamente tem virado conselheiro de restaurante, de viagens, de tudo. Já nem sei mais se vamos lá para beber ou para conversar.
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