sábado, 27 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Presentes

Diferente do ano passado, esse ano não teve árvore de natal aqui em casa. Por 2 motivos: falta de tempo e trauma. Trauma porque no ano passado montamos uma árvore grande linda e natural, que deu muito, muito bicho. Foi um horror! Mas mesmo sem árvore, a casa tá cheia de presentes espalhados por aí. Esses 2 são meus! Chegaram ontem e eu eu tô morrendo de curiosidade. O Rafa já queria trocar os presentes ontem mesmo, o que prova que ele é mais ansioso que eu. Teve um ano que nós não aguentamos e trocamos no dia 23. Fizemos uma ceia improvisada no meu apê em SP e pronto. Mas esse ano vou me controlar e esperar até meia-noite. Enquanto isso eu vou de tempo em tempo dar uma chacoalhada no pacote, ver se é pesado, se eu adivinho o que é. Ainda não tenho nenhum palpite. Ai.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Plantão


Tirei essa foto há uns meses atrás. Estava com a máquina no carro bem na hora que o limãozinho (da pepsi?) passou pulando em frente ao carro. Achei bem postar agora, para me lembrar que não posso reclamar do meu trabalho. Nem mesmo estando de plantão.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Escola de Dança


No caminho do meu trabalho eu passo por duas escolas de dança. Entrei em uma delas para me informar sobre aulas e descobri que não era uma escola qualquer. Olhei pro lado e vi algumas bailarinas sentadas esperando para fazer uma audição. Ali é uma Escola Superior de Dança, para formação de bailarinos mesmo. Saí de lá como se estivesse saindo de uma cena do filme Flashdance. Imaginei o nervosismo daquelas meninas ali sentadas e se tinha uma bancada com pessoas mal encaradas para avaliar a apresentação de cada uma. Hoje em dia, AMO passar por ali umas 10 horas da manhã, porque tem sempre alguns alunos fazendo uma pausa do lado de fora da escola. Eles ficam se alongando, fazendo uns passos de dança, fumando ou simplesmente batendo papo. Estão sempre vestidos com roupas coloridas, sapatilhas e polainas. Sinto uma certa inveja daquele mundinho paralelo e por terem escolhindo uma carreira tão romântica. Ou será que sou eu que romantizo?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Remédios

Ontem dormi triste e hoje acordei muito triste também. Então fiz 2 coisas que me ajudaram muito. Aula de yoga e Vivaldi. No Teatro São Carlos teve a semana de concertos na hora do almoço. Das 4 estações, eles tocaram Verão e Inverno. Entrei inverno e saí de lá verão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Eles!!!

Perto do meu trabalho tem uma lojinha de produtos brasileiros. Já descobri também uma padaria que tem pão de queijo, um restaurante que tem croquete de carne quente e um bom lugar de feijoada. Mas pastel nem pensar! Não existe aqui. Já ouvi dizer que tinha o tal "pastel brasileiro" num lugar em Cascais. Fui lá e saí deprimida. Não tinha nada a ver.
Quando voltei pro Brasil de férias, o meu primeiro programa foi comer pastel de feira com o meu pai. E quando a minha mãe veio me visitar, um dos meus pedidos foi a massa de presente.
Mas na semana passada uma amiga do trabalho falou que a lojinha brasileira tinha massa de pastel. Eu não acreditei e fui lá perguntar meio sem fé. E não é que por 6 euros o meu sonho foi realizado? Pastéis de carne com ovo e azeitona foram a alegria desse fim de semana chuvoso e frio.

Foi tanta ansiedade de comer que a foto saiu sem foco.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

cleusamaria.blogspot.com


Minha mãe sempre foi uma cozinheira de mão cheia. Doces sempre foram a sua especialidade. Quando eu e minha irmã éramos pequenas, recebíamos uns dias antes do nosso aniversário uma pastinha cheia de fotos e receitas de bolos. Podíamos escolher qualquer um para ela fazer. Tinha tudo quanto era bolo, mas eu lembro de adorar as fotos daqueles que vinham nos rótulos da lata de leite moça. Em vários anos tive um bolo mais lindo que o outro. Tive bolo Nega-Maluca (que eu adorava por causa do cabelo da nega feito com fios de ovos), o bolo de tambor e o bolo casa. Esse ano quase matei a minha mãe de tanto trabalhar na tal casa com paredes de bolacha waffle cobertas. Tinha jardim e tudo. Foi o bolo mais lindo e difícil que ela já fez. Mas minha mãe nunca viveu disso, nós éramos os seus clientes privilegiados.
Mas já faz alguns anos que ela começou fazer chocolates (a sua grande paixão) para vender. Daqui de longe as vezes perco as novidades que ela inventa, mas fico feliz de ver como tudo tá ficando cada vez mais criativo e diferente. Parabéns mãe, agora é a minha vez de ficar orgulhosa.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Livraria

Um dos charmes do Rio de Janeiro é a quantidade de livrarias de rua. Já em São Paulo, as megastores mataram as livrarias pequenas. E eu acho isso uma pena. Quando cheguei em Lisboa logo reparei na quantidade de livrarias de bairro. Tem uma em cada esquina. Eu ADORO. Posso contar nos dedos quantas vezes entrei na Fnac daqui pra comprar livro. Eu evito. Gosto da Bertrand, da Ferin e das desconhecidas pequenininhas. Mas há menos de 1 ano, abriu a entitulada "maior livraria do país", a Byblos. Uma loja com 3.300 metros quadrados que, como a Fnac, vendia além de livros, DVDs, CDs, jogos, tudo. Um saco. Nunca me dei ao trabalho de entrar. Mas pensei que eu era uma das poucas pessoas que não iam lá, até saber que há um mês, mais ou menos, a livraria faliu! Fiquei em choque. Mas conversando com as pessoas, percebi que ninguém comprava lá. E isso, de certa forma, preserva todas as livrarias de ruas, ainda bem. Porque se fosse em São Paulo, as livrarias ao redor da megastore teriam fechado as portas. E a Byblos lá, seria um exemplo de sucesso.