O que me fez gostar mais de uma herdade do que da outra foi o toque familiar. Quando chegávamos num lugar e não éramos recebidas por uma mulher uniformizada, já sabíamos que ia ser legal. Pois os grandes produtores já fizeram do enoturismo um negócio chato. Por exemplo, nos grandes, você só pode provar 2 tipos de vinhos. E eles são sempre os rótulos mais baratos da casa. Ou seja, aqueles que você está careca de conhecer nas tascas e supermercados. Provar um reserva, nem pensar. A monitora uniformizada fala como uma gravação e é tudo muito impessoal. Já nas herdades menores, acontece o contrário. Lá se tem uma verdadeira aula de vinhos, sem hora para acabar. As melhores garrrafas são abertas sem dó. E sempre tem visita pela propriedade com jipes e com paradas nas videiras para provar cada uva. Muitos desses passeios nem são cobrados.
Foi importante para conhecer os grandes, mas numa próxima viagem (que será no Douro) já sei onde ir e o que evitar.
A foto acima foi feita na herdade que eu mais gostei. A Herdade dos Coelheiros. Aliás, a do melhor vinho na minha modesta opinião. E essas taças todas contém vários aromas para se treinar o olfato. Coisa fina.
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Um comentário:
Que delícia, Lu!!!
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