Essa foi a nossa mais valiosa conquista de 2007. Não é uma casa, é nosso porto-seguro
Nesse ano descobrimos que casa dá trabalho. Que sofá suja, que mesa de madeira mancha, que comida estraga na geladeira, que forno é temperamental, que tanque faz falta, que roupa estraga na máquina. Nossa casa é nosso filho. Dá trabalho e sai caro. Mas no fim é nosso orgulho.
Tivemos muita sorte em achar essa casa. Uma casa num prédio típico português, com janelas portuguesas, mas sem a idade das casas daqui. É toda reformada, com bom gosto do dono, um arquiteto. Ainda tem algumas coisas que queremos fazer nela, mas não existe mais uma lista de coisas. Agora são só detalhes.
Esta é a minha segunda casa, sem contar com a dos meus pais. E o engraçado é constatar que ela não tem absolutamente nada a ver com meu apê antigo. Uma das poucas coisas que trouxe, já doei num bazar da agência. Não combina mais, não tem a ver com essa casa. Não é mais um apê vermelho e branco, com detalhes laranja, moderno. Nem é feminino como aquele, nem parece um apê prático de mulher solteira. Aqui tem utensílios de cozinha, tem faxineira semanal, tem sofá de três lugares, tem mesa de jantar, tem geladeira cheia de comida. Sinal que a moradora envelheceu um pouquinho. E progrediu um pouquinho também.
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2 comentários:
... e enche a mamãe de orgulho.
Te amo demais!
mamãe.
E esse lar me recebeu com tanto amor! Amo vcs!
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